Escafandro e a borboleta

O filme "O escafandro e a borboleta" é baseado em uma história real que mostra a vida de Jean-Dominique Bauby, uma homem bem sucedido e conceituado que trabalhava como redator da revista Elle. Porém em dezembro de 1995, aos 45 anos de idade, sofreu um acidente vascular cerebral e em consequência desse ataque desenvolveu uma síndrome denominada síndrome do encarceramento, uma rara condição onde os movimentos do corpo inteiro são paralisados com exceção dos olhos, mas as faculdades mentais se mantém perfeitas. Causando uma drástica transformação em sua vida passando a respirar e se alimentar com a ajuda de aparelhos. Foi então com apenas o movimento do olho esquerdo que a fonoaudióloga começou o seu trabalho de comunicação com o Jean Bauby. Primeiramente sua comunicação constituía ao piscar o olho uma vez, que significava "sim" e ao piscar duas vezes que significava "não". Enquanto a fisioterapeuta trabalhava com exercícios de deglutição e movimento corporal. A fonoaudióloga aos poucos criou um sistema de comunicação adaptado onde um alfabeto construído com as letras mais utilizadas na língua francesa era lido em voz alta e o Jean Bauby piscava quando quisesse escolher uma letra e então passou a formar palavras e consequentemente frases. Através do método de comunicação proposto, Jean Bauby percebeu que poderia expressar seus pensamentos e sentimentos através dele, mostrando que a importância que a comunicação tem com as pessoas pois podem expressar o que são, satisfazer suas necessidades e essa interação pode influenciar o comportamento delas. E então que podemos falar também do papel do enfermeiro que não se restringe só à executar técnicas ou procedimentos e sim propor uma ação de cuidados abrangentes como o desenvolvimento da habilidade de comunicação que constitui o básico do cuidado em enfermagem e está presente em todas as ações sendo para orientar, informar, apoiar, confortar ou atender suas necessidades básicas. O conceito de comunicação terapêutica,