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A falta de ética gera prejuízos às empresas

O filme de Gibney trata tudo isso de forma didática. Não escapa do economês, mas consegue ilustrar o caso para os leigos. A base da pesquisa é sólida, inspira-se no livro homônimo dos jornalistasbethany McLean e Peter Elkind. Os dois eram editores da Fortune Magazine quando pautaram uma entrevista com Skilling. Na época, a Enron era um mistério - disparava na bolsa, mas não conseguia explicar de onde tirava tantos lucros. Da revenda de energia? De investimentos em estrutura? Skilling ficou irado, resmungou, disse que a revista agia de má-fé. Mas como não soube explicar a fonte dourada da Enron, começou ali o processo que revelou as fraudes contábeis da companhia. Simplesmente quando alguém decidiu perguntar por quê.
A ambição, aqui, não é ter a abrangência de um A corporação, um dos melhores documentários do ano passado. A qualidade de Os mais espertos da sala é fazer o feijão-com-arroz sobre o assunto Enron, com alguns arrojos, como o trecho que explica o blecaute californiano. Trata-se do momento em que a fome dos operadores se tornou mais monstruosa. Para valorizar as tarifas de energia, alguns deles gatunamente mandaram desligar, por alguns minutos, uma ou duas fábricas geradoras no Estado, maneira de fazer o preço disparar em segundos - a manobra falhou e inflamou o problema da distribuição que resultaria na queda de força. Na edição, Gibney intercala conversas telefônicas entre os operadores, esculachando os californianos, com cenas de queimadas e caos nas ruas. Demoniza os documentados, sim, mas eles merecem.
Referencia: http://omelete.uol.com.br/cinema/enron-os-mais-espertos-da-sala/#.U0GHMXSvNcc

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