Ergonomia para Biblioteca

INDICADORES DE DOENÇAS OCUPACIONAIS DOS BIBLIOTECÁRIOS
Walter Strobel Neto1

INTRODUÇÃO
A tarefa do bibliotecário pode trazer diversas dificuldades, lesões e doenças ligadas à atividade. O transporte e o levantamento de livros muitas vezes são executados de forma indevida, o que propicia o aparecimento de dores e inflamações, além do ambiente que pode ser inadequado para a execução da tarefa.
Muitas vezes a biblioteca não dispõe de carrinhos de transporte de livros, e as prateleira onde os mesmos ficam localizados a uma distância considerável do ponto de empréstimo e coleta do local, o que faz com que os livros sejam carregados no colo por certa distância, e depois erguidos para serem colocados nas suas respectivas prateleiras.
Desta maneira o presente estudo procurou levantar dados referentes às principais queixas dos bibliotecários com o intuito de propor melhorias para a atividade. METODOLOGIA
O estudo foi desenvolvido primeiramente em pesquisas bibliográficas, a fim de explanar sobre os principais conceitos e encaminhamentos da ergonomia. Após foi realizada uma pesquisa quantitativa, através de questionário estruturado e de demanda espontânea dos profissionais. Para tanto o questionário foi disponibilizado no site do Conselho Regional de Biblioteconomia 6ª Região, no mês de maio de
2013, a fim de envolver o maior número de profissionais da área.
REVISÃO TEÓRICA
Com origem oficializada

no ano de 1949, a ergonomia é uma ciência

relativamente nova e com grandes mudanças sociais e tecnológica. Já possuiu
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Bacharel em Design Industrial, Especialista em Design de Produto e Mestrando em Educação. Atualmente é coordenador do curso de Design da Universidade do Oeste de Santa Catarina Campus de Xanxerê.

várias conceituações e focos de trabalho. Atualmente a ergonomia passa por uma fase em que, além do homem, da máquina, e da produtividade, está estudando outros fatores como o ambiente, as tecnologias, o conforto e a eficácia.