Ergonomia ligada à antropometria

Introdução:

Histórico da ergonomia
Os primórdios sempre buscaram melhorar suas ferramentas, utensílios e os instrumentos de uso cotidiano.
Na revolução industrial ocorrida a partir do século 18, dramatizou as condições de trabalho. As primeiras fábricas surgidas não possuíam semelhança com as fabricas modernas, antigamente elas era sujas, barulhentas, perigosas, escuras, além que existia um trabalho escravo, pois os funcionários trabalhavam muitas vezes ate 16 horas diárias, sem férias, e além disso com uma alimentação precária.
Na Inglaterra, durante a I Guerra Mundial (1914-1917), fisiologistas e psicólogos foram chamados para colaborarem no esforço de aumentar a produção de armamentos. Com o fim da guerra a partir daí surgiu o Instituto de Fadiga Industrial, que em 1929 foi formulado para Instituto de Pesquisa sobre Saúde no Trabalho.
Com a eclosão da II Guerra Mundial (1939-1945), foram utilizados conhecimentos científicos e tecnológicos disponíveis, para construir instrumentos bélicos como submarinos, tanques, radares, sistemas contra incêndio e aviões. Estes exigiam muitas habilidades do operador, os erros e acidentes, muitos com consequências fatais, eram frequentes. Tudo isso fez redobrar o esforço de pesquisa para adaptar esses instrumentos bélicos às características e capacidade do operador, melhorando o desempenho e reduzindo a fadiga e os acidentes.

Fundamentos e técnicas da ergonomia
Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento, ambiente e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução de problemas surgidos desse relacionamento.
Tipos de ergonomia:
Segundo a ABERGO (Associação Brasileira de Ergonomia ) a ergonomia abrange três tipos de ergonomia: a ergonomia física, ergonomia cognitiva, e a ergonomia organizacional.
Ergonomia Física:
Está relacionada com as características da anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica