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ALUNA: GISELE CRISTINA DE BARROS
ESTUDO DE CASO
Acredito que na situação que se encontra a professora a melhor coisa a ser feita pela coordenadora pedagógica seria levar ao conhecimento da direção dessa escola onde a diretora então marcaria uma reunião com os pais dessa criança e em conjunto com a equipe pedagógica lhes explicaria a gravidade da situação, apontando todos os pontos legais que esses responderiam na justiça caso não tentassem resolver a situação de preconceito do seu filho com a professora.
Pois o preconceito racial afeta a todos. Na medida em que o preconceito racial se manifesta em que as pessoas são "pré-julgadas" com base nas características superficiais, devemos honestamente concluir que todas as pessoas "sofrem" deste mal em vários níveis. Quando não conhecemos um indivíduo bem, começamos a caracterizá-lo, consciente ou inconscientemente, com base no que vemos. Novamente, isso é devido à nossa ignorância do verdadeiro caráter da pessoa e personalidade. Formamos opiniões muitas vezes baseadas em generalizações: "todas as pessoas de tal ou tal raça são..." Podemos preencher as lacunas com as expectativas de que certas raças são intelectualmente superiores, cheias de avareza, mais inclinadas artisticamente ou atleticamente ou possuidoras de membros que supostamente são mais prováveis de serem desonestos, etc. Essas ideias foram formadas pela sociedade, mídia e por como fomos criados. Talvez essas ideias tenham sido ensinadas direta ou indiretamente pelos nossos próprios pais. Qualquer que seja a fonte, mesmo o membro mais esclarecido de uma sociedade vai perceber que, em certa medida, ele ou ela está julgando uma outra pessoa com base em aspectos superficiais de raça.
Enquanto educadores notamos que é urgente a necessidade de incorporar nos currículos da pré-escola, práticas, metodologias que possibilitem a construção de um sentimento de identificação, que regaste a história dos negros, sua herança africana e sua importância na formação