era pombalina

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Os jesuítas foram referências fundamentais e básicas em termos de educação no Brasil - Colônia, de 1549 quando desembarcaram em Salvador na Bahia a bordo de uma expedição que trazia o primeiro Governador-Geral Tomé de Souza até 1759 quando foram expulsos pelo Marquês de Pombal. Podemos dizer mesmo que ao longo desses quase duzentos anos, as práticas formais de educação estiveram sob o controle desses padres, membros da Companhia de Jesus.
No campo dos estudos superiores destaca-se a criação de academias e aulas, principalmente no Rio de Janeiro: Academia Real da Marinha (1808), Aula de Economia Política (1808), Escola de Anatomia e Cirurgia (1809), Aula de Comércio (1809), Academia Real Militar (1810) e Aula de Botânica (1812). Na Bahia é implantada a Escola de Cirurgia (1808) e em Pernambuco um curso de matemática (1814) (VEIGA, 2007, p. 141).
As necessidades de aparelhamento do recém-fundado Estado Nacional valorizam ainda mais a carreira jurídica e de demais profissionais de nível superior. Com isso consolida o divórcio entre educação e sociedade, pois conforme afirma o sociólogo Pérsio Santos Oliveira, "a educação não servia para promover o desenvolvimento da sociedade, e sim para dar 'classificação', isto é, dar maior prestígio social aos da classe social mais elevada" (1998, p. 164).
O ensino fundamental, portanto, ficará durante todo o século 19, e por que não dizer, ao longo de boa parte do século 20, longe de ser prioridade do Estado brasileiro, trazendo como conseqüência a marginalização educacional de imensos contingentes de brasileiros. A educação escolar torna-se um privilégio de poucos que freqüentam escolas leigas ou mantidas por ordens e congregações religiosas, atendendo a uma parcela minoritária do conjunto da sociedade. Com isso, afirma-se a hegemonia de uma elite economicamente dominante e que, ao "ilustrar" seus filhos através da educação, passa, também, a controlar os cargos públicos, notadamente, no exercício da política partidária e no

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