Epistemologia e Filosofia das Ciencias e Tecnologias
Objectivo 1
I - Introdução 3
II – A ciência 4
II. 1. A ciência enquanto actividade cognitiva humana. 5
II. 2. Os três estádios da ciência. 7
III – A ciência como paradigma. 8
III. 1. Ciência normal e revoluções: diferentes modalidades de progresso científico. 9
III. 2. Crise e revolução. 11
III. 3. Precisões em torno da noção de «paradigma». 14
III. 4. O paradigma científico "tradicional" disciplinar. 17
III. 5. O paradigma racional. 19
III. 6. Sinopse dos paradigmas socioculturais e educacionais. 21
III. 7. O paradigma industrial. 21
IV – Conclusão. 22
V – Glossário. 23
VI – Bibliografia. 24
Objectivo
Este sintético documento tem como objectivo reforçar, criar ou desenvolver em cada leitor o seu sentido filosófico-analítico a respeito da ciência como actividade humana, com respeito ao seu progresso nas suas mais diferentes modalidades, bem como, e acima de tudo, o contexto paradigmático da mesma.
“Vivemos num Universo instável; no entanto é esta luta pela sobrevivência que cria um sentido para a vida: uma tentativa para compreender a realidade, ordenar e organizar as suas representações, tornando eficaz a acção material e aumentando o potencial cognitivo colectivo.”
I - Introdução
Se o que distingue a ciência de outros domínios da actividade humana é o seu progresso científico contínuo, permitir compreender esse seu carácter distintivo será uma marca do sucesso de uma filosofia da ciência. Tendo sido da filosofia que emanaram todas as ciências, foi dela que todo o conhecimento científico derivou, não há dúvida de que há cerca de dois séculos que os caminhos do cientista e do filósofo se separaram:
O filósofo acusa o cientista de ousar por vezes filosofar sem conhecer o pensamento de Kant, Hume ou Wittgenstein; O cientista rebela-se contra o