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Permacultura urbana: Apresentando soluções para os problemas da cidade Filosofia criada pelo australiano Bill Mollison nos anos 70, a Permacultura propõe uma ética de cuidado com a terra e as pessoas, com lições práticas (design) de como planejar a casa, o sítio e até mesmo as cidades para aproveitar tudo o que a natureza oferece, criando conexões sustentáveis entre a humanidade e o planeta.

Cidade de Ota, no Japão. Energia solar em todas as casas (Foto: Reprodução / coletivoverde.com.br) A Permacultura aproveita todos os recursos disponíveis, e faz uso da maior quantidade de maneiras possíveis de se aproveitar cada elemento presente na composição natural do espaço. Mesmo os excedentes e resíduos produzidos por plantas, animais e atividades humanas são utilizados para beneficiar outras partes do sistema.
E a Permacultura Urbana… Onde entra? A Permacultura Urbana entra nessa perspectiva de não desperdício e de aproveitamento máximo do espaço e recursos disponíveis com o objetivo de se construir sistemas autossuficientes e independentes de produção e vivência em um contexto urbano.
Sendo praticada pelo mundo afora, a mentalidade já possui técnicas e metodologias que podem ser tidas como “padrão”, ou seja, de comprovada eficácia e tidos como indispensável para se chegar à sustentabilidade e autossuficiência do espaço.
Pelo fato de nem sempre contar com um quintal ou jardim, para plantio e criação de pequenos animais que auxiliam na dinâmica e sustentabilidade do sistema, os domicílios urbanos devem usar da criatividade. Apesar de algumas limitações, a Permacultura Urbana possui vários casos de sucesso, servindo de inspiração e motivação aos novos praticantes. A grande questão é ter como referência o aspecto cíclico da natureza, onde não há desperdício de recursos. Toda a matéria é reciclada, voltando ao seu estágio inicial ao passar por inúmeros processos. Essa referência máxima de sustentabilidade deve ser levada em conta na hora de elaborar ou