Entrevista Para O Projeto De Pesquisa

Em entrevista com um colaborador do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (CISC), me relatou como se procede no caso de uma notícia crime de violência doméstica cometida com crianças e adolescentes.
A notícia crime pode chegar das seguintes formas:
Comunicação feita pelo conselho tutelar;
Comunicação feita por familiares e parentes;
Comunicação feita por vizinhos.
Primeira ação da Polícia Judiciária Civil: diligência até o local do crime, prisão em flagrante delito do suspeito, condução da vítima e possíveis testemunhas até a Delegacia. Segunda ação: confecção do boletim de ocorrência (BO). Terceira ação: confecção do Auto de Prisão em flagrante, onde primeiro será ouvido a vítima acompanhada dos responsáveis (pais), segundo oitiva das testemunhas (pessoas que tenham presenciado a ação delituosa ou atitudes suspeitas que possam indicar o autor do delito). Em seguida será feito o interrogatório do suspeito pela autoridade policial (Delegado) acompanhado pelo advogado, pelo suspeito indicado e caso este não possua, será comunicado à defensoria pública. Quarta ação: confeccionar a requisição de perícia e encaminhar a vítima ao médico legista para que seja realizado o exame de corpo de delito, a fim de que, se a caso tenha ocorrido o estupro de vulnerável seja comprovado pelo médico perito através do laudo pericial. Obs: Não há necessidade de lesão na vítima, para que fique configurado o crime de estupro de vulnerável (vítima com até treze anos), o simples assédio verbal, atentado violento a pudor ou ato obsceno, configura este crime. Logicamente, a vítima ao ser encaminhada ao médico, já será também medicada. Quinta ação: liberação da vítima aos pais, caso não tenha deverá ser feita aos avôs, e se não for localizado nenhum familiar ou parente, deverá ser entregue ao conselho tutelar, que localizará os responsáveis, e se não for localizado ninguém, a vítima será levada a um abrigo. Sexta ação: Condução do Auto do delito até a cadeia Pública, o mesmo deverá ser