Entrevista imaginária a Kant

Entrevista imaginária a Kant

“Caros amigos Joana e Diogo, 19/03/1844
Venho por este meio, fazer-vos um convite, tão informal. Visto que sempre tiveram interesse em entrevistar-me, escrevo-vos a convidar para se juntarem a mim num belo almoço na minha amada terra-natal, Königsberg, no dia 26 de Março. Todos sabemos que sou uma pessoa muito aberta a companhias e a qualquer tipo de temas, por isso estaria disponível a responder a todas as vossas questões.
Sem mais assunto,
Do vosso amigo, o filósofo Kant.”
No dia 20 de Março, Joana e Diogo partiram com destino a Königsberg, na antiga Prússia. A viagem terá tido a duração de seis dias, uma vez que o único transporte da época era uma velha carroça. Joana e Diogo, estafados da longa viagem, que teria tido muitos percalços, finalmente dirigem-se ao restaurante onde finalmente iriam realizar uma das suas maiores entrevistas. (Joana e Diogo) – “Boa tarde senhor filósofo Kant! Bons olhos o vejam!”
(Kant) – “Boa tarde meus amigos! Finalmente vos vejo! Como correu a viagem?”
(Joana e Diogo) – Tivemos alguns percalços, mas nada de mais. O que importa é que agora estamos aqui com o senhor prestes a realizar a entrevista da nossa vida.
(Kant) – Comecemos então!
(Joana) – Ora bem senhor Kant, primeiramente, nós gostaríamos que resumisse a sua vida. Enfim, fizesse uma pequena biografia.
(Kant) – Eu, Immanuel Kant, nasci aqui mesmo, em Konigsberg, a 12 de fevereiro de 1804.Primeiramente, fui professor secundário de geografia (o que nada está relacionado com a minha actual área, a filosofia), mas mais tarde comecei a estudar filosofia, física e matemática na Universidade desta maravilhosa terra, da qual nunca saí. Mais tarde fui nomeado professor catedrático na Universidade e finalmente passei-me a dedicar a estudos filosóficos.
Fiquei conhecido não só pela elaboração do idealismo transcendental, mas também pela filosofia moral e pela proposta de uma teoria da formação do sistema solar, conhecida como a hipótese