Ensino fundamental

Ensino fundamental
A chegada da companhia de Jesus em 1549 deu inicio a história da educação no Brasil, que durante esses cinco séculos passou por momentos difíceis, de erros e acertos, de uma educação atrasada, onde sempre prevaleceu a vontade das classes dominantes. Foi apenas em 1934 que a constituição estabeleceu gratuidade e obrigatoriedade do ensino primário e a vinculação de porcentuais orçamentários para a educação devendo a união e os municípios aplicar nunca menos que 10% e os estados pelo menos 20%%. Porém em 1937 uma nova constituição foi outorgada, há qual pouco se referiu à educação.
A partir de 1942, o Ministro da Educação Gustavo Capanema deu inicio, a reforma de todos os ramos do ensino primário e secundário. Entre 1942 e 1946, oito decretos lei foram postos em execução visando tal reforma, os quais tomaram o nome de Leis Orgânicas do Ensino. O ensino primário, até então, praticamente não tinha recebido qualquer atenção do governo central e ainda não havia diretrizes lançadas pelo governo para esse nível de ensino. Como era a administração dos Estados que cuidavam do ensino primário, as reformas referentes a este nível de ensino foram todas feitas pelos Estados, mas de maneira isolada e sem muita continuidade.
Com a Lei Orgânica do Ensino Primário, enfim, o governo central elabora as primeiras diretrizes para o ensino primário, validas para todo o país. A partir de então, o ensino ficou dividido da seguinte forma ensino primário fundamental, destinado a crianças de 7 a 12 anos, subdivido em primário elementar (de 4 anos); e primário complementar (de 1 ano) e ensino primário supletivo, de 2 anos, para adolescentes e adultos que não receberam esse nível de educação na idade adequada.
A partir de 1964 o regime militar alterou mais uma vez a estrutura da educação, conforme a Lei nº 5.692/71 o governo militar reformou o ensino primário e secundário, criando o ensino de 1º grau, com duração de 8 anos, mediante a junção do antigo curso primário e