Ensinando A Viver

Durante o filme o estabelecimento do vínculo entre David e Dennis é constantemente construído e sempre é perpassado pelo lúdico, onde o pai adotivo desde o primeiro contato se mostra amistoso, receptivo e aceitando Dennis do modo que esse se percebe, um marciano. Tais atitudes de David rementem aos dois primeiros princípios básicos que devem guiar o terapeuta não diretivo na ludoterapia proposto por Axline.
Além desses princípios, David segue também os outros, como estabelecer uma sensação de permissividade no relacionamento, onde no decorrer do filme Dennis começa a expressar melhor o que sente para o pai, tornando o relacionamento dele mais autentico. David também, a partir das atitudes tomadas por Dennis, tentou perceber como ele se sentia morando com ele, sendo um marciano para auxilia-lo na sua adaptação a nova rotina.
O quinto princípio da Axline trás que se deve manter um profundo respeito pela capacidade da criança em resolver os seus problemas, lhe dando responsabilidade em escolher e de fazer mudanças. David constantemente deixava Dennis fazer escolhas, como o que vestia, como se relacionava com outras crianças.... (NÃO TOU RACIOCINANDO PRA ACHAR O EXEMPLO CERTO KKKK).
Assim como se deve ser feito na clínica da ludoterapia não diretiva, na relação dos dois percebe-se que David não torna as conversas com Dennis “normais”, como todos os outros adultos tentam fazer, mas o deixa imaginar e entra no mundo marciano de seu filho para conseguir acessa-lo.
Os dois últimos princípios trazem que não de deve tentar reduzir o tempo do processo, pois ocorre de modo gradativo para se tornar reconhecido pela criança e o terapeuta deve apenas limitar o que for necessário para que a criança perceba o mundo da realidade e se responsabilize pelo processo.
No filme, David compreende que Dennis precisa de um tempo para se estabilizar, não só em sua casa, mas no mundo real, onde ele é um humano e não um marciano. Inicialmente ele não coloca tantos limites, até que percebe a