Ensaio de Fadiga
É a ruptura de um componente pela propagação de uma fissura gerada pela aplicação de tensão cíclica.
O limite de resistência é determinado pelo ensaio de tração é função da carga máxima atingida durante o teste, após a qual ocorre ruptura do material. Ficou então estabelecido que o material não se romperá com uma carga menor que aquela, quando submetido a esforços estáticos.
Entretanto, quando são aplicados esforços dinâmicos, repetidos ou flutuantes em um material metálico, o mesmo pode se romper com uma carga bem inferior à carga máxima atingida na tração (ou na compressão). Nesse caso, tem-se a chamada ruptura por fadiga do material.
Um metal rompe-se por fadiga, quando a tensão cíclica, aplicada nele tem uma flutuação suficientemente grande e é maior que um valor característico de cada metal, denominado limite de fadiga, o qual pode ser determinado mediante um ensaio de fadiga. É de se notar, porém que nem todos os materiais metálicos apresentam um limite de fadiga definido.
A ruptura geralmente ocorre quando o número de ciclos de tensão aplicada é também suficientemente grande. No entanto, muitos outros fatores afetam a ruptura por fadiga.
Os métodos de fabricação, técnicas de tratamento térmico, tratamento superficiais, acabamento superficial de peças e o meio em que elas trabalham, tem maiores influencias na determinação ultima do comportamento de uma peça quando submetida à fadiga
(tensão cíclica).
FASES DO PROCESSO DE FADIGA
1. Nucleação da falha: ocorre a partir de uma descontinuidade interna ou externa.
• Descontinuidade acidental: riscos de usinagem, falhas de fundição (vazio,bolhas),
Inclusões, segregação e etc.
• Descontinuidade intencional: rasgo de chaveta, furos, escalonamento de eixo e etc.
2. Propagação da falha: corresponde ao crescimento da fissura (trinca). A fissura é perpendicular à direção da tensão principal é visível a olho nu a superfície de propagação é lisa e brilhante e ocorre a marca de