engenharia nbr 7211

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO CURSO: ENGENHARIA CIVIL

Profª Ms. Bette Mendonça
Disciplina: Materiais de Construção I

“The locus of proportion the concret”

SÃO PAULO
2014

1. Dimensão máxima caraterística (DMC)

A dimensão máxima caraterística (DMC) de um agregado, corresponde à abertura nominal, em milímetros, da malha da peneira da série normal ou intermediária, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa ou outro valor a que se venha adotar.
Para outros países este valor é normatizado com variações de 10% até 20% o que de certo modo parece ser mais lógico, uma vez que podemos utilizar maiores percentuais de grãos maiores em determinadas peças, reduzindo ou aumentando a finura do concreto. Por este motivo deve-se adotar o novo parâmetro que chamamos de dimensão máxima teórica (DMT) para buscar um valor para uma curva parabólica que seja a mais próxima ao acabamento desejado e com uma trabalhabilidade requerida para o produto que estamos dosando o concreto.
Logo a diferença é que para o DMT é a medida exata da dimensão no valor retido e o DMC é o valor imediatamente igual ou inferior. São representadas pela equação desenvolvida por Fuller:

Figura 1 – Equação da Lei de Fuller. P= 100 (d/DMC)n Onde: P – Porcentagem em peso do material que passa pela peneira em questão; D – Abertura da peneira; DMC – Máxima dimensão característica do agregado e N – Expoente variável, em função da máxima densidade. O expoente é geralmente considerado igual a 0,5. Expoente ligado à porcentagem de finos.

Sendo que para:

ƒ n < 0,4: excesso de finos

ƒ n entre 0,4 e 0,6: agregados de graduação contínua densa (diâmetros abrangendo praticamente todas as frações granulométricas). São misturas estáveis granulometricamente.

ƒ n > 0,6: agregados de graduação aberta contínua: falta de finos.

Mas vamos entender que procuramos uma curva