Engenharia Civil

2245 palavras 9 páginas
A TEORIA CINÉTICA DOS GASES, A SUA EVOLUÇÃO HISTÓRICA, E AS BIOGRAFIAS DOS SEUS INTERVENIENTES. TEORIA CINÉTICA DOS GASES
O facto de um gás poder preencher qualquer volume, de acordo com o recipiente onde está encerrado, só será explicável considerando-se que as forças de atracção entre os átomos ou moléculas constituintes do gás, são desprezáveis e que estas podem mover-se em qualquer direcção, independentemente umas das outras. No entanto, só se pode admitir a independência das várias partículas partindo do princípio que as únicas interacções possíveis entre elas são choques elásticos, isto é, choques nos quais há conservação da quantidade de movimento e da energia cinética. Os gases dizem-se, então, ideais. De facto, mesmo numa pequena bolha gasosa há biliões de partículas que se deslocam com grande rapidez, sendo grande a probabilidade de ocorrência de um elevado número de colisões em cada segundo. Portanto, só admitindo que da colisão entre as várias partículas não resulta perda global de energia cinética se pode explicar que o gás mantenha as mesmas características nas mesmas condições e que, inclusive, as partículas não se «depositem» gradualmente no fundo do recipiente, devido à eventual diminuição da sua velocidade. É evidente que, quando as partículas de um gás colidem com as paredes do recipiente, cada uma delas exerce uma força na parede. A força total exercida na parede do recipiente por unidade de área, a pressão, está portanto relacionada com as características de cada colisão e com a frequência das colisões. Assim, é-se levado a concluir que a pressão exercida por um gás resulta das colisões das partículas do gás com as paredes do recipiente onde está encerrado. Um aumento de energia cinética acarretará, necessariamente, colisões mais intensas e mais frequentes, traduzindo-se numa maior pressão. É, possível construir um modelo que permita a interpretação dos fenómenos conhecidos e cujas características são base da teoria

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