Enfermagem

1. INTRODUÇÃO

Graça e Valadares (2008) descrevem que a parada cardíaca é um acontecimento marcado pela imprevisibilidade, podendo acontecer a qualquer momento e em qualquer lugar, é necessário que os profissionais de saúde, mais necessariamente o enfermeiro, tenham um comportamento de busca pela da educação permanente, a fim de obter e/ou reafirmar e melhorar o conhecimento necessário para uma boa prática do cuidado, no que se refere à eficiência e à eficácia da assistência prestada ao paciente que está numa parada.
Bellan, Araújo e Araújo (2010) mostram em seu trabalho que os profissionais da área da saúde, principalmente os enfermeiros se deparam cada vez mais com situações que requerem atuação imediata e rápida, pois na maioria das vezes os pacientes correm risco de vida. A parada cardiorespiratória (PCR) é um grande exemplo disso, uma vez que as chances de sobrevida após o acontecimento variam, segundo estudos, de 2 a 49% dependendo do ritmo cardíaco inicial e do início rápido da reanimação cardíaca.
Brião et al. (2009) relatam em seu trabalho que o sucesso do atendimento a uma vítima de PCR é determinado pelo reconhecimento imediato dos sinais de parada cardíaca, da rápida ativação de sistema de atendimento de emergência, da pronta instituição do suporte básico e avançado de vida, incluindo a desfibrilação elétrica e o uso precoce de agentes farmacológicos. Todas essas etapas interligadas são indispensáveis para o sucesso total da reanimação cardiorrespiratória. O resultado do atendimento na PCR está diretamente relacionado à rapidez da equipe, e a chance de sobre vida depende do uso imediato, competente e seguro das medidas de reanimação.
Fernandes et al. (2010), descrevem que a PCR é caracterizada pela ausência de responsividade, apnéia ou respiração agônica e ausência de atividade mecânica cardíaca, confirmada por pulso não detectável. Os distúrbios do ritmo mais comumente encontrados nas situações de PCR são: Fibrilação Ventricular (FV), Taquicardia