Enfermagem

SEPSE NEONATAL.

ACADÊMICA: ÉRIKA LIMA
ORIENTADOR: PROF. C. C.

O QUE É SEPSE NEONATAL?
É uma síndrome clínica, caracterizada por múltiplas manifestações sistêmicas e inespecíficas, decorrentes da invasão e multiplicação de micro-organismos na corrente sanguínea. É sabidamente uma das principais causas de doença, complicações e morte no período neonatal e uma das maiores preocupações com os prematuros.

CLASSIFICAÇÃO:
 Sepse precoce: quando o quadro clínico manifestar-se até 72 horas de vida, em geral, ligada a fatores obstétricos e perinatais.
Sepse tardia: quanto o quadro clínico manifestarse após 72 horas de vida, podendo ser causada por germes de origem materna ou hospitalar.
Sepse hospitalar: quando o quadro clínico manifestar-se algumas vezes antes, porém relacionando-se estreitamente a fatores de risco, como procedimentos invasivos e manuseio excessivo do RN.

FATORES DE RISCO:
Obstétricos maiores:
-Colonização não tratada por Streptococcus B
-Ruptura precoce da bolsa
-Febre materna no trabalho de parto
-Sinais de coriosmnionite
Obstétricos menores:
-Febre materna
-Gemelaridade
-Prematuridade
-PIG, peso menor que 1.500g
-Apgar menor que 5 no primeiro minuto
-Distress respiratório durando mais de 12 horas.

SEPSE TARDIA
-Baixo peso, menor que 750g
-Longa permanência em UTI
-Superlotação das unidades neonatais
-Qualidade nos procedimentos de vigilância e controle de infecção, sobretudo de lavagem das mãos -Utilização de procedimentos e equipamentos invasíveis: catéter umbilical, catéter venoso central, intubação e ventilação mecânica prolongada, nutrição parenteal, cirurgias e sondagens diversas.

DIAGNÓSTICO
O roteiro diagnóstico inclui como avaliação conjunta, história clínica, exame físico, exames laboratoriais
(bacteriológicos, testes auxiliares) e evolução clínica.
Deve-se suspeitar de sepse neonatal em todo RN que apresente sinais de infecção, não evoluam bem ou teve piora