ENFERMAGEM
Introdução
A infecção hospitalar continua sendo importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo, constituindo uma das principais causas de morbidade e de letalidade associada de pessoas que se submetem a procedimentos clínicos de assistência.
O seguinte trabalho vem apresentar os critérios diagnósticos de infecção hospitalar, a classificação das infecções hospitalares de acordo com agente etiológico, sua cadeia epidemiológica e principais formas de transmissão de infecção, e ainda suas formas de controle e a colaboração da Comissão de Controle de infecção hospitalar (CCIH).
1. Critérios Diagnósticos de Infecção Hospitalar .
Um conceito tradicional de Infecção hospitalar é encontrado na portaria vigente nº 2.616/98 do Ministério da Saúde, sobre práticas de controle e prevenção de infecção hospitalar: “Qualquer infecção adquirida após a internação do paciente e que se manifeste durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada coma internação ou procedimentos hospitalares”. Tal conceito serve para distinguir a infecção hospitalar da infecção comunitária, também conceituada por essa mesma portaria como: “Infecção constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital”. São incluídas também:
Infecções associadas a complicações de infecção já presente, a menos que haja troca de microrganismo ou a presença de sinais e sintomas fortemente sugestivos de aquisição de nova infecção;
Infeção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou comprovada e que se tornou evidente logo após o nascimento;
Infecções associadas com bolsa rota inferior a 24 horas;
O diagnóstico diferencial entre infecção comunitária e infecção hospitalar está apoiado fundamentalmente no período de incubação do microrganismo e na infecção presente já na admissão.