Enerfgia do bagaço da cana

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Energia a Partir do Bagaço da cana Economicamente Viável.
A cana-de-açúcar é uma planta proveniente do sul e sudeste asiático. Com a expansão muçulmana a cana foi introduzida em áreas onde não era cultivada. No continente Europeu ela foi cultivada na Espanha e posteriormente levada para as Américas durante a expansão marítima onde foi cultivada em países como Brasil, Cuba, México, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela. A cana-de-açúcar foi introduzida no Brasil no início do século XVI, quando foi iniciada a instalação de engenhos de açúcar, a primeira indústria implantada na nova possessão de Portugal, que em pouco tempo substituiu a indústria extrativa do pau-brasil. Foi base da economia do nordeste brasileiro na época dos engenhos, com o tempo, a economia dos engenhos entrou em decadência, sendo praticamente substituída pelas usinas.

Origem e Produção do Bagaço da Cana-de-açúcar.
A cana colhida é processada com a retirada do colmo (caule), que é esmagado, liberando o caldo que é concentrado por fervura, resultando no xarope, a partir do qual o açúcar é cristalizado, tendo como subproduto o melaço ou mel final. O colmo é às vezes consumido in natura (mastigado), ou então usado para fazer caldo de cana e rapadura. O caldo pode ser utilizado na produção de etanol, através de processo fermentativo, além de bebidas como cachaça ou rum e outras bebidas alcoólicas, enquanto as fibras, principais componentes do bagaço, podem ser usadas como matéria prima para produção de energia elétrica e etanol, através de hidrólise enzimática ou por outros processos que transformam a celulose em açucares fermentáveis. O bagaço da cana-de-açúcar é um dos subprodutos da indústria da cana, assim como a sacarose e a palha. É constituído por celulose, hemicelulose e lignina.

Impacto Ambiental da Produção do Bagaço da Cana.
Geralmente, as plantações de cana-de-açúcar ocupam vastas áreas contíguas, isolando ou suprimindo as poucas reservas de matas restantes,

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