Endometriose

1. INTRODUÇÃO

Desde que a mulher conquistou seu espaço na sociedade, seu perfil mudou, ela deixou a forma passiva transformando-se em ativa, desta forma que, com o estresse do dia-dia, mudança de comportamento, e de seu papel na sociedade, pode-se afirmar que, a mulher tem hoje um novo corpo. Ela passou a ter controle sobre a sua fertilidade, planejar sua família e se permitir uma maior atenção nas fases do climatério, menopausa e 3º idade. Porém teve de aprender a lidar com novas doenças, destacando-se a endometriose.

A endometriose é uma doença predominante no mesenquima pélvico pelo desenvolvimento de tecido endometrial com caracteres glandulares e estromais idênticos aos da cavidade uterina, às vezes associados a fibras musculares, em localizações outras que não o endométrio. Considera-se hoje uma doença multi-sistêmica, pois pode afetar vários órgãos (peritônio pélvico, trompas, ovários, tecido subcutâneo, mucosa nasal, trato urinário, pulmões, musculatura diafragmática, fígado, intestinos, coração, etc.). É uma doença enigmática, de etiologia incerta, para cuja explicação existem diferentes teorias, embora nenhuma delas permita explicar todos os casos e todas as localizações. O aparecimento de focos endometriais ectópicos é a manifestação final comum de um variado conjunto de fatores causais, cuja interação complexa e dinâmica ao longo do tempo, determina modalidades surpreendentemente variadas da patologia, tanto nas formas de sua evolução natural quanto nas formas de pós-tratamento. Sendo assim, a consulta ginecológica requer conhecimento técnico-científico exige neste processo de humanização do acolhimento da mulher portadora de endometriose pelo o enfermeiro uma relação de confiança e respeito garantindo o atendimento em todas as suas fases e emocionais de sua vida.

Este tema foi abordado com intenção de trazer a conscientização sobre a endometriose, que vem se estabelecendo na vida da mulher moderna, visando ampliar os conhecimentos sobre o tema