Empirismo

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Empirismo
O empirismo jurídico baseia-se em, a partir de fatos jurídicos, atingirem a formação de leis, princípios e alem disso conceituar Direito. Os neo-empiristas, tomando conhecimento das críticas, dizem que parte de fatos hipoteticamente jurídicos, a fim de se fazer uma verificação posterior. Colocam assim, que não devem ser confundidos com os empiristas do século passado, pois estes tinham como método a indução, enquanto eles substituem tal método pelo hipotético-dedutivo.
Porem, como seria possível a partir de fatos particulares e contraditórios, propormos um conceito de Direito ou penetrar na consistência do fenômeno jurídico. Na verdade os conceitos que procuramos, seriam conceitos que valessem para qualquer fato e em qualquer lugar, e não para fatos particulares.
Nas ciências naturas existem o "ser", enquanto nas jurídicas existe o "dever ser".
Em uma ciência como a física, que estuda os fenômenos puramente da natureza, podemos dizer que os resultados das suas experiências serão sempre exatas, ou seja, quando se faz o mesmo experimento por varias vezes dentro das mesmas circunstâncias, ele terá sempre o mesmo resultado.
Enquanto em uma ciência que estuda a relação entre os homens, não podemos dizer que sempre haverá o mesmo resultado para todos os experimentos.Se colocarmos dois homens em situações idênticas, pode ser que suas reações sejam diferentes. Por isso surge o dever ser, regras e condutas que o homem deve seguir.
Baseando em tais fatos surge mais uma objeção ao empirismo: Como é que um jurista parte de fatos que "são", para atingir o que deve "ser"?
Por isso seria impossível basearmos as nossas leis e normas a partir de experiências, como ocorre com as demais ciências.

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