Elliot Erwitt

2. BIOGRAFIA

Elliott Erwitt (Elio Romano Ervitz), publicitário e fotógrafo documental franco-estadunidense conhecido por suas fotos em preto e branco cheias de ironia e situações absurdas. Nasceu em Paris 26 de julho de 1928, filho judeus-russos. Erwitt passou sua infância em Milão, mas se considera um cidadão do Estados Unidos, pois emigrou com sua familia aos 10 anos, fugindo do nazismo. Passou parte de sua adolescencia em Hollywood onde desenvolveu seu em fotografia e trabalhou em um laboratório comercial antes de experimentar com a fotografia em Los Angeles City College. Em 1948 ele se mudou para Nova York e onde trocou o trabalho de zelador por aulas de cinema na New School for Social Research. No ano em que concluiu seus estudos, começou a trabalhar como fotógrafo assistente ao servir no exército americano, passando pela França e pela Alemanha.
Foi influenciado fundamentalmente pelos fotógrafos que conheceu Edward Steichen, Robert Capa e Roy Stryker. Este diretor do departamento de fotografia da Farm Security Administration (instituição criada com o objetivo de combater a pobreza rural, uma das principais consequências da Grande Depressão), contratou Erwitt para um projeto na Standard Oil Company. Trabalhando como freelance, produziu trabalhos para revistas como Look, Life e Holiday. Foi ao entrar na Magnum, em 1953, a convite de Capa, que começou a clicar projetos ao redor do mundo. Em 1970 ele se virou para o cinema, e ao longo de sua carreira dirigiu documentários, filmes e videos publicitários, além de produzir programas para TV.
Inspirado pelas composições rigorosas de Henri Cartier-Bresson, Elliott se diferencia dele por buscar o bizarro e a graça no proibido, ao invés de focar-se no “momento decisivo” mais dramático, silencioso. Essa aparente tranquilidade e leveza na escolha de temáticas e abordagens pode ser interpretada como uma postura diante da vida. Curiosamente, depois de seu primeiro divórcio, em 1960, sua casa pegou fogo, queimando