Eles não são empregados, são pessoas

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Eles não são empregados, são pessoas
Duas tendências estão mudando rapidamente a forma como as empresas administram talentos. E elas podem representar uma grande ameaça à sua maior vantagem competitiva.
Duas mudanças extraordinárias vêm ocorrendo no mundo dos negócios sem que a maioria de nós tenha prestado muita atenção. Em primeiro lugar, um número espantoso de pessoas que trabalham para empresas não são mais empregados tradicionais dessas organizações. E, em segundo lugar, um número cada vez maior de empresas está terceirizando suas relações de emprego. Elas não administram mais os principais aspectos de suas relações com as pessoas que são, formalmente, seus funcionários. Essas tendências não devem se reverter tão cedo. Na verdade, provavelmente vão se acelerar. E estão ocorrendo por alguns bons motivos, como veremos.

Dito isso, a atenuação das relações entre as pessoas e as organizações para as quais trabalham representa um grave perigo para os negócios. Uma coisa é uma empresa aproveitar um talento free lance por um bom tempo ou terceirizar os aspectos mais enfadonhos da administração de recursos humanos. Algo muito diferente é esquecer, nesse processo, que desenvolver talentos é a tarefa mais importante -- o sine qua non da competição numa economia do conhecimento. Se, ao se desvencilhar das relações com os empregados, as organizações também perderem sua capacidade de desenvolver pessoas, elas terão feito, sem dúvida, um pacto com o diabo.

Todos os dias úteis, um dos maiores empregadores privados do mundo, a empresa suíça Adecco, coloca cerca de 700 000 cadastrados em funções administrativas, industriais e técnicas, temporárias ou integrais, em negócios espalhados pelo mundo -- desses, talvez cerca de 250 000 sejam alocados nos Estados Unidos. A Adecco é a gigante da indústria de trabalho temporário, mas detém apenas uma pequena parte de um mercado global totalmente fragmentado. Apenas nos Estados Unidos, há milhares de companhias como ela que

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