EFolioA SCI 901731

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Isabel Pereira - 901731

Os Tudors: Mito ou Propaganda

Se pretendermos tentar compreender as características, acções e comportamentos de uma sociedade que estejam localizados num espaço-tempo particular, não podemos restringir esse período histórico sem ter em conta que além de um panorama evolutivo de uma sociedade, neste caso, a inglesa (considerando que este próprio conceito abrangente e contextualizado com épocas especificas), há todo um conjunto de factores que caracterizam e deram origem a especificidades próprias e únicas da sociedade inglesa até à época que é proposto analisar e que por sua vez tiveram impacto e relevância nas gerações futuras. Em primeiro lugar, torna-se necessário salientar que o longo percurso para a formação de uma nação inglesa, ocorreu devido a diversas circunstâncias, algumas comuns na formação de outras nações europeias, mas a maior parte resultante de uma amálgama de tradições próprias de tribos que habitavam as Ilhas Britânicas, a influência dos povos que lá se fixaram e consequentemente as estruturas, hierarquias sociais, o sistema de governação política, a reflexão teológica e outros condicionalismos económicos e culturais, não só de uma Inglaterra (com fronteiras geográficas diferentes das que conhecemos agora), como também que ocorreram por toda a Europa e que não podem ser dissociadas das primeiras. Assim, convém comentar que no final da Idade Média, em particular nos séculos XIV e XV, a sociedade inglesa é marcada por um período de conflitos internos (manutenção e domínio do Pais de Gales, Escócia e Irlanda) e externos (conservação de alguns territórios em França) que foram em parte responsáveis pelas alterações que ocorreram a nível social, económico e político.
O poder real continuava fortalecido, embora um pouco limitado pela estrutura inerente ao feudalismo, uma vez que os nobres recorriam a instrumentação legal e a ordenanças parlamentares que não permitiam, por exemplo, que

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