Eficiência energética na Industria Cimenteira

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“A tecnologia para a produção de cimento, que é amplamente difundida no mundo, apresenta uma evolução bastante lenta, não se verificando alterações relevantes no processo nas últimas duas décadas. A indústria de equipamentos tem sido a geradora de progressos técnicos, visto que a tecnologia está incorporada aos equipamentos produzidos por grandes empresas de engenharia e bens de capital
(...)
Nos últimos anos, os principais avanços tecnológicos do processo produtivo tem-se concentrado nas áreas de automação industrial e controle de processo, visando à redução do consumo de energia elétrica e de combustíveis, além de melhorias ambientais” (MME,
2009).

Combustíveis da indústria de cimento
A produção de clínquer é uma etapa na fabricação de cimento que ocorre a altas temperaturas. Para manter a massa que dará origem ao clínquer a 1450ºC, a chama do forno necessita estar a aproximadamente 2000ºC, fator que demanda alta quantidade de combustível alimentando o forno.
O principal combustível que atende a necessidade de altas temperaturas é o petróleo, que foi utilizado em grande escala pelas cimenteiras entre as décadas de 1960 e 1970.
Entretanto, com a crise de 1973, o setor se depara com o desafio de alterar sua matriz energética para outro combustível que fosse economicamente viável e conseguisse substituir tecnicamente o petróleo. Desta forma, a indústria cimenteira testa a utilização de combustíveis como: carvão vegetal, carvão mineral, gás natural, coque, óleo combustível e, mais recentemente, algumas cimenteiras vem investindo fortemente na queima de resíduos.
A partir da década de 1980, o uso de óleo combustível foi coexistindo basicamente com o carvão mineral e em menor percentual com o carvão vegetal. Durante duas décadas, esses três tipos de combustíveis dominaram o mercado cimenteiro, contudo, nos anos
2000, um quarto tipo de combustível, o coque de petróleo, foi testado e aprovado. O coque é um resíduo da destilação fracionada do petróleo que teve alta

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