Efeitos em terceira pessoa e função pós-massiva
GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
BEATRIZ COSTA
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DA CIÊNCIA
PETROLINA-PE
2013
EFEITOS EM TERCEIRA PESSOA E FUNÇÕES PÓS
MASSIVAS:
O caso de Obsessão Compulsiva
Resumo: O presente artigo busca identificar e apontar traços da hipótese do efeito em terceira pessoa, desenhados a partir da experiência em ambientes de função pós-massiva, à luz da proposta dos Alternate Reality Games. Acreditamos que sua figuração em comunicações de caráter persuasivo, no meio digital, pode deflagrar em uma parcela específica do público efeitos próximos aos percebidos por W.P. Davison em 1983, nomeados efeitos em terceira pessoa. Nossa análise será construída com base no game Obsessão Compulsiva, ARG utilizado na campanha promocional do filme Meu Nome Não é Johnny, a maior bilheteria do cinema brasileiro em 2008. Partimos da premissa de que uma das razões para este sucesso de público está relacionada à manifestação dos efeitos em terceira pessoa. Através de uma revisão bibliográfica, concluímos que os resultados podem ser percebidos em um público mais amplo, externo ao grupo de jogadores, e que não teve acesso ou não participou do game. Estas pessoas refletiram os efeitos desejados pela produção do jogo, configurando uma analogia à hipótese concebida pro Davison. Ao final, constatamos que a pioneira estratégia de marketing viral contribuiu para Meu nome Não é Johnny ser o principal sucesso nacional de bilheteria, em 2008.
Palavras-chave: Jogos eletrônicos, efeitos em terceira pessoa, marketing viral, entretenimento, mídias pós-massivas
Identificando o resumo:
1- Referência bibliográfica
ANDRADE, Luiz Adolfo de. Efeitos em terceira pessoa e funções pós-massivas: o caso de Obsessão Compulsiva. Trabalho Apresentado no II Simpósio da ABCIBER (Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura). São Paulo: PUC, 2008.
2- Tema
Efeitos em terceira pessoa e