EFEITOS DA RUIDO
O ruído é caracterizado como um dos fatores de risco mais presentes no ambiente de trabalho, causando prejuízos auditivos e não auditivos aos trabalhadores.
O objetivo desse estudo foi rever, de forma sistemática, os agravos a saúde atribuídos a exposição ao ruído em trabalhadores.
Foi realizada uma revisão a partir das bases de dados SciELO MEDLINE/PUBMED. Utilizamos como descritores: ruído, ruído ocupacional e efeitos não auditivos do ruído. Selecionamos artigos de texto livre, publicados a partir de 2009. Foram encontrados no total 35 artigos, após leitura dos resumos, selecionamos 19, sendo 09 publicações nacionais e 10 publicações internacionais.
A maioria dos estudos nessa revisão destacou relatou comprometimentos vasculares, respiratórios, circulatórios, vestibulares e metabólicos, além de distúrbios de comunicação, prejuízo na qualidade do sono e estresse.
O ruído intenso pode criar estresse físico e psicológico, reduzir produtividade, interferir na comunicação e concentração e aumentar os riscos de acidentes de trabalho. A nocividade do ruído pode afetar o trabalhador em diversos aspectos, porém a única doença específica associada à exposição a esse agente agressivo é a perda auditiva. A presença do ruído em um ambiente de trabalho pode lesionar o sistema auditivo e causar perda da audição, quando os níveis são excessivos. No início o dano prejudica a audição nas frequências mais altas, em torno de 4.000 Hz, e depois afeta progressivamente as frequências mais baixas. Tais perdas só são percebidas, quando já irrecuperáveis, onde as frequências da conversação são afetadas, o que prejudica sua relação entre as pessoas, (HARGER e BRANCO, 2004).
“’Além disso, antes de chegar ao córtex cerebral, o estímulo auditivo passa por outras estações subcorticais, destacando-se a das funções vegetativas, justificando-se assim, os efeitos não-auditivos ocasionados pelo ruído (SANTOS, MORATA,1996). Sendo assim, a sintomatologia da