Efeitos da crise de 2008 nos estados unidos
A falência dos Bancos
As prestações começaram a subir depois que o governo dos estados unidos decidiu aumentar os juros para segurar a inflação, os clientes mais fracos (subprimes) foram os primeiros a deixar de pagar, e começou um perigoso efeito dominó, quem emprestou para o mau pagador não recebeu e também não pagou os investidores e os títulos negociados foram despencando sem garantia, não havia dinheiro para mais ninguém e grandes instituições começaram a ir a falência. O governo americano ficou na difícil situação de escolher quem seria socorrido e quem iria afundar
O evento detonador da crise foi a falência do banco de investimento Lehman Brothers no dia 15 de setembro de 2008, após a recusa do Federal Reserve (Fed, banco central americano) em socorrer a instituição. O quarto maior banco de investimentos americano, ao longo dos seus mais de 150 anos de historia nunca havia feito empréstimos para ninguém comprar casa própria, porém esta instituição poderosa e respeitada foi contaminada justamente por aqueles empréstimos imobiliários ariscados.
Essa atitude do Fed teve um impacto tremendo sobre o estado de confiança dos mercados financeiros, rompendo a convenção dominante de que a autoridade monetária norte-americana iria socorrer todas as instituições financeiras afetadas pelo estouro da bolha especulativa no mercado imobiliário.
O rompimento dessa convenção produziu pânico entre as instituições financeiras, o que resultou num aumento significativo da sua preferência pela liquidez, principalmente no caso dos bancos comerciais. O aumento da procura pela liquidez detonou um processo de venda de ativos financeiros em larga escala, levando a um processo Minskiano de “deflação de ativos”, com queda súbita e violenta dos preços dos ativos financeiros, e contração do crédito bancário para transações comerciais e industriais. A “evaporação do crédito” resultou numa rápida e profunda queda da produção industrial e do