Efeito Fotoelétrico

Introdução
Um dos grandes problemas da física clássica no final do século 19 era explicar o que se acontecia quando se incidia um feixe de luz em uma chapa metálica. Nesta época ainda não existia a mecânica quântica. Para se explicar os fenômenos envolvendo átomos e outras pequenas partículas, desenvolveu-se a mecânica estatística, uma forma de tratar tais problemas de maneira clássica, fazendo uso da mecânica clássica.
É nesse contexto que se inserem as descobertas aqui citadas, em busca de uma melhor compreensão acerca de como o efeito ocorre e quais são suas aplicações práticas, com um foco maior em aplicações espectrocópicas.

Definição
“A emissão de elétrons de uma superfície, devida a incidência de luz sobre essa superfície, é chamada Efeito Fotoelétrico.” Este fenômeno, chamado efeito fotoelétrico, relaciona retirar um elétron da camada mais externa de um metal fazendo uso de um feixe de luz. Nessa época, a luz ainda era entendida como uma onda eletromagnética, e era estabelecido que quanto maior a intensidade da luz, maior a quantidade de energia ela transportava. Com base na mecânica clássica da época, o resultado era que independente da frequência da luz era possível aumentar a intensidade do feixe de modo a arrancar elétrons do material. Era possível medir a energia dos elétrons arrancados através de um voltímetro.

Entretanto, não era isso que o experimento mostrava. Quando se incidia um feixe de luz monocromática sobre uma chapa metálica, o elétron poderia ou não ser arrancado do metal. Se fosse, tal elétron teria uma energia definida, e o fato de aumentar a intensidade da luz não resultava em arrancar elétrons com diferentes energias, mas sim apenas uma quantidade maior de elétrons com a mesma energia de antes. Caso o elétron não fosse arrancado pela incidência da luz, aumentar a intensidade da luz também não resultava em passar a arrancar elétrons do metal. Além disso, se a frequência da luz