Educação

Língua Brasileira de Sinais

Autor: Alcebíades Nascimento Silva Junior

Língua Brasileira de Sinais
Orientações de estudo
Caro(a) aluno(a), Este caderno de atividades foi elaborado com base no livro “Atividades Ilustradas e Sinais de Libras”, das autoras Elizabeth C. Almeida e Patrícia M. Duarte, Editora Revinter. Ele é composto por 4 temas:

Tema 1
História da educação de surdos: o cenário e a construção das primeiras cenas
Aborda um percurso histórico no campo da surdez e evidencia a existência de um profundo “mal-estar-entre-línguas” – orais e de sinais – e que provoca uma desestabilização da ciência humana. Durante séculos, as vozes das línguas de sinais foram emudecidas diante do discurso da normalização instaurado pela modernidade, assujeitando os surdos, estranhamente conhecidos pelos mistérios de uma gestualização incompreensível para os ouvintes. Nessa perspectiva, a surdez física está “representada pelo corpo mutilado e que leva consigo a necessidade de integração, o estereótipo e a normalização (Perlin, 1998).” O objetivo desse tema é problematizar o percurso histórico da Educação de Surdos no Mundo e, principalmente, no Brasil. Para isso, você precisará analisar as tensões, embates e aproximações entre Inclusão e Bilinguismo: duas principais correntes educacionais em voga na atualidade. A primeira se configura ilusoriamente, como o caminho para a inclusão daqueles que estariam na periferia da existência e que necessitam “fazer parte” do projeto bioarquitetônico da modernidade, ou seja, viver em uma comunidade acolhedora e de “Educação para Todos”. A segunda, a proposta bilíngue parece se aproximar do (desejo do) ideal. Entretanto, os embates de línguas permanecem, pois, em última instância, a aquisição da“Libras” pelo surdo sempre será um eficiente caminho para conhecer o português, língua dos ouvintes e para o apagamento das diferenças. Dessa forma, o olhar sobre a surdez está inscrito nas relações de poder-saber que historicamente engendraram a