Educação à Distancia
Aline Eidi Medeiros
Ao falar de democratização e a expansão do ensino superior em nosso país, entendemos que deveriam ser assuntos de extrema urgência em nossas políticas públicas, isso se relaciona a uma série de motivos, assim como a situação de desigualdade em relação a muitos outros países no ensino superior. De tal modo, observamos no texto Educação Superior: Democratizando o acesso, publicado em 2004, pelo INEP, que mesmo se triplicássemos o número de universitários brasileiros ainda ficaríamos com índices menores que de alguns países latino-americanos.
Outra informação alarmante em comparação a outros países é o fato do Brasil estar entre os primeiros no ranking com educação superior privatizada, ao contrário do que ocorre em países desenvolvidos, onde a maior parcela da educação é oferecida pelo setor público.
Dessa forma, existe uma grande dificuldade de incluir cada vez mais jovens e adultos no ensino superior público, o que é uma grande necessidade em nosso país. Essa questão vai de encontro com a falta de recursos e muitas outras dificuldades que vem impedindo o país de cumprir metas estabelecidas pelo próprio Ministério da Educação, assim como o aumento das ofertas de vagas, para que haja o crescimento do ingresso de pessoas de diversas realidades socioeconômicas na educação superior.
Ao longo dos últimos anos, começamos então a presenciar a utilização de outras opções na forma de ensinar, modalidades que servem como estratégia para superar desafios e solucionar problemas que ainda são evidentes em nossa sociedade. Uma dessas soluções foram encontradas na Educação a Distância, que vem sendo utilizada em alguns países a um bom tempo, por meio das mais diversas ferramentas durante os anos.
Ao que se refere ao Brasil, o EaD (Educação a Distância), é uma modalidade de ensino que abrange todos os níveis de conhecimento, mas voltada a formação superior,