Educação e familia

Segundo CURY (2003), atualmente os pais em geral, encontram-se desorientados na árdua tarefa de educar e muito mais desorientados encontram-se aqueles que têm filhos com deficiências. Assim, acredita-se que a escola não pode se eximir da responsabilidade de oportunizar a estes pais sua efetiva participação no desenvolvimento educacional de seus filhos. Ao mesmo tempo em que a família não pode assumir sozinha a culpa por todos os problemas que a sociedade enfrenta hoje, não se pode eximir dela também, a responsabilidade que tem, pois é nesta unidade que a criança aprenderá a se tornar o ser humano esperado pela sociedade (BUSCAGLIA, 1993).
Pode-se afirmar que a escola não pode viver sem a família e a família não pode viver sem a escola, é um trabalho conjunto, de natureza educacional, cujo objetivo é o desenvolvimento da aprendizagem do educando.
Com este trabalho pretende-se fazer uma reflexão acerca da importância da parceria escola e família para o sucesso do ensino e aprendizagem, e a função do gestor como mediador e condutor do processo nas escolas. A função da escola vai de encontro a uma educação inclusiva que promove a aprendizagem dos alunos das camadas mais pobres da população. A condição socioeconômica não pode ser encarada pela escola pública como um obstáculo intransponível que, assim, perversamente, reproduz a desigualdade. É fato que, atualmente, as famílias que compõem a comunidade escolar da rede pública, em sua maioria, não tiveram acesso à cultura escrita. Isso não apenas torna mais complexa a tarefa da escola de ensinar seus filhos, como também faz dela um dos poucos espaços sociais em que pode intervir na busca da equidade para promover a igualdade de direitos de cidadania.
Hoje, a família confia a escola a responsabilidade de ensinar seus filhos, acreditando que professores podem suprir valores morais, regras e conduta, que vão de hábitos higiênicos até boas maneiras. Com as tarefas, trabalho, afazeres e compromissos alegam não ter tempo