Educação versus massificação
Faculdade Ideau
Acadêmicos:
Cassiana da Silveira
Cíntia Correa dos Santos
Leane Mendiola
Macheli Lima
Marta Machado
Rosângela Borges Furtado
Suzana Castilho de Souza
RESENHA: Educação como prática da liberdade – CAPÍTULO 3 – Educação “Versus” Massificação
Passo Fundo, 19 de novembro de 2012.
INTRODUÇÃO:
Este ensaio de Paulo Freire mostra que ele conseguiu reconhecer as prioridades da prática na etapa crucial assinalada pela emergência política das classes populares e pela crise das elites dominantes. Paulo Freire propõe uma pedagogia da liberdade, a qual tem suas exigências e a primeira dela é o reconhecimento da prática. Sendo que a própria elaboração teórica ilumina a urgência da alfabetização e da consciência das massas. No Brasil os analfabetos constituem grande parte da população e são marcados pela desigualdade e opressão. O meio educacional ainda se encontra impregnado nos contextos históricos que lhe deram origem. As ideias de Paulo Freire nascem como uma das expressões da emergência política das classes populares, e conduzem a uma reflexão e a uma prática dirigida sobre o movimento popular, trazendo os sinais do tempo e das condições históricas brasileiras. As implicações sociais e suas políticas é o que interessa no campo geral da significação, constituindo um dos motivos básicos para as reflexões deste livro. É necessário que a visão da liberdade tenha uma posição relevante, sendo a matriz para uma educação que só pode alcançar efetividade e eficácia na medida da participação livre e crítica dos educandos. É um dos princípios essenciais para essa cultura Neste livro o autor expõe o método alfabetização de adultos de maneira minuciosa, contextualizando historicamente a proposta e expondo seus pressupostos filosóficos e políticos. Na introdução do livro, Weffort destaca as experiências do método na cidade de Angicos, no Rio Grande do Norte, em 1962, onde 300