EDUCAÇÃO NO ILUMINISMO

Em uma época que a sociedade europeia vivia sobre o sistema educacional excludente e fundamentado na teologia que deixava classes sociais inteiras sem saber ao menos ler e escrever; o iluminismo surge anunciando os primeiros sinais de transformação, defendendo o uso da razão contra o antigo regime, como novas propostas baseadas na necessidade de uma profunda mudança em toda a sociedade.
Movido pela insatisfação de classes subalternas, com destaque a burguesia que ansiava ao poder político. Essas reformas exigiam outro olhar do homem para si e para o mundo, ideias que valorizavam as ciências naturais alcançada pelo uso da razão, através de métodos da observação de causa e efeito na explicação dos fenômenos ate então explicado de forma mitológica. Juntamente às atividades propagandistas dos filósofos iluministas, constituíam um ataque às forças absolutistas e ao sistema educacional que não atendia as reais necessidades do povo.
A religião e o autoritarismo se tornam alvo principal por imprimirem uma grande desigualdade entre as classes. O homem agora procura sua valorização em vez de permanecer sendo menosprezando pelo sistema. Novos valores morais surgem se para se tornarem comuns a todos, contribuindo para libertar o homem da opressão, para isso, uma nova educação se tornava imprescindível. Por isso os revolucionários exigiam mudanças na forma de se educar. Tendo destaque por suas ideias alguns deles, como por exemplo: Locke, que espirou suas ideias nas teorias de Isaac Newton. Ele constrói sua teoria sobre a educação usando como base o empirismo cientifico e rejeitado todas as ideias inatistas, pois considerava o homem uma ‘’tabula rasa’’, sendo assim o homem alcança o conhecimento por meio do uso racional das sensações e da observação. Em um segundo momento ele discorri sobre as características da educação, em que essa estaria ligada aos diferentes tipos de costumes fazendo com que os homens tenham seu caráter diferenciado pela cultura, e não precisaria