Educação na República

EDUCAÇÃO NA REPÚBLICA

PRIMEIRA REPÚBLICA Na Primeira República não havia uma rede de escolas públicas respeitável, e a que existia voltava-se para o atendimento das classes mais favorecidas economicamente.
POSITIVISMO: as idéias liberais que agitam o mundo no século XVIII e XIX trazem à tona uma reflexão a respeito da educação, sem a devida reflexão a respeito de nossas condições sociais, políticas e econômicas. Comte fundou o positivismo, cujas idéias valorizam as ciências, consideradas formas por excelência do conhecimento humano, capazes de superar os mitos e a metafísica. No Brasil, as ideais positivistas obtêm a simpatia das gerações mais novas de oficiais formados pela Escola Militar. Seu currículo foi voltado para as ciências exatas e engenharia e se distancia da tradição humanista e acadêmica. Além disso, esses oficias se sentem atraídos pelas formas de disciplina e moral severas, típicas do Comtismo. Não por acaso, os dizeres de nossa bandeira “Ordem e progresso”, que representa nitidamente inspiração positivista. Benjamin Constant, um dos ilustres professores da Escola Militar, acaba envolvendo-se no movimento que culmina com a proclamação da república. Escolhido ministro da Instrução, Correios e Telégrafos, empreende a reforma educacional em 1890. A influência positivista da Primeira República no plano educacional teve efeitos passageiros. A Constituição republicana de 1891, ao reafirmar a descentralização do ensino, atribui à União a incumbência da educação superior e secundária, reservando aos estados o ensino fundamental e profissional. O secundário, privilégio das elites, permanece acadêmico e propedêutico, voltado para a preparação ao curso superior e humanístico, apesar dos esforços dos positivistas para reverter este quadro. As reformas então não se implantam devido à falta de infra-estrutura e de apoio das elites. A igreja Católica reage de forma negativa às novidades positivistas. (houve a separação do Estado e da Igreja e a laicização