Educação na Antiguidade

Educação na Antiguidade
A sociedade passa constantemente por mudanças. Quando pensamos no modo de vida dos nossos antepassados, percebemos o quanto a sociedade vem se modificando ao longo do seu desenvolvimento. Exemplo disso é olhar para o passado e analisarmos a forma de educação adotada nas sociedades tribais, uma educação baseada na transmissão de conhecimentos relacionados às atividades de subsistência, principalmente. Sendo assim, a educação se dava informal e naturalmente, era de fácil acesso, pois aprendia-se a partir da observação e experimentação, por parte da criança, daquilo que ela via os adultos fazendo.
A educação era oral, transmitida e recebida no dia-a-dia e também nos rituais; no dia-a-dia as crianças aprendiam atividades referentes à caça, plantio e pesca, por exemplo. Já nas cerimônias dos rituais, era possível aprender os costumes, crenças, valores e a apreender a cultura da tribo. Quando pensamos no mundo do trabalho, é certo que a divisão do trabalho se fazia somente em relação à divisão por sexo, ou seja, atividades diferentes para homens e mulheres. Os meios de trabalho, os instrumentos e as ferramentas utilizadas para tanto eram desenvolvidos conforme fosse preciso, apenas para satisfazerem suas necessidades mais imediatas.
Existiam aqueles que possuíam mais conhecimentos e experiência, os feiticeiros ou xamãs; entretanto, o acúmulo de conhecimento e experiência não significava qualquer possibilidade de poder ou domínio dos demais. Certamente eram influenciadores de opinião, mas suas ações eram pautadas na ética e norteadas pela busca do consenso, sempre respeitando a universalização dos conhecimentos socialmente construídos.
Embora existisse, nas sociedades tribais, grande conhecimento da natureza, foi nas sociedades orientais que esses conhecimentos foram aperfeiçoados, gerando formas mais acertadas de conter enchentes, de plantio e cultivo, por exemplo; isso levou à uma possibilidade de maior produção em relação à necessidade de