Educação infantil

A experiência de sala de aula é enriquecedora, vivenciar a realidade é fundamental, práticar o que se aprende em sua totalidade e com responsabilidade é essencial. Na observação percebi que os professores estão mais preocupados em cumprir a atividade requerida do que o compromisso com a aprendizagem. Paulo Freire (1996) protege a conquista de conhecimento e afetividade por parte do educador para que tenha liberdade, autoridade e competência no decorrer de sua prática docente. No entanto o que se vê é a frieza em relação à afetividade até no cumprimento das crianças. O autoritarismo é presente a todo momento, muita cobrança de tempo em realizar o conteúdo sem preocupar-se em relacionar o conteúdo à realidade da criança, pouquíssimo se falou do conteúdo trabalhado e do que se referia, tão pouco trouxe ao contexto do dia a dia, observei um ensino mecânico sem dinâmica pedagógica, a preocupação é mais em manter as crianças caladas do que dinamizar a aula, no entanto na sala de aula não se encontrava crianças com qualquer tipo de problema ou hiperatividade, eram todas normais e tranquilas se tratando de crianças de 4 a cinco anos, mas a preocupação em mantê-las caladas era constante, pouca interação do professor, sem preocupação de diálogo com as crianças cortando a criatividade natural das crianças porque não se preocupava em se quer ouvir o que as crianças diziam, sem ter interesse em usar o conteúdo de conhecimento das crianças. O papel fundamental do professor é buscar na criança aquilo que ela trás consigo, instigando a curiosidade de forma criativa levando para realidade da criança; porém não havia essa postura nesta sala de aula. As atividades são entregues de forma solta para os alunos sem relacionar a algum conteúdo, não se conta uma história, música, não se brinca, enfim nada que cause curiosidade ou admiração nas crianças. A professora é querida, mas demonstra pouco conhecimento e domínio de turma. Acredito na educação, acredito na