EDUCAÇÃO INFANTIL

Fichamento do livro: Contar Histórias uma arte sem idade

Coelho, Betty. Contar histórias uma arte sem idade. 2ª edição. São Paulo, Ática, 1989.

A autora Betty Coelho inicia seu livro relatando sobre suas experiências como contadora de histórias. A autora conta que no início do seu estágio em Magistério ficou sozinha com uma turma. A primeira ideia que lhe ocorreu para prender a atenção dos alunos foi contar uma história. Assim as crianças se interessaram pela narrativa. Ela conta que neste momento aprendeu a primeira lição: “ouvir histórias e cantar são coisas de que as crianças gostam muito.” (p. 8). A origem da arte de narrar é antiga e encantam crianças, jovens, adultos e idosos. Mas para desenvolvê-la “o narrador deve estar consciente de que importante é a história, ele apenas conta o que aconteceu, emprestando vivacidade à narrativa, cuidando de escolher bem o texto e recriando-o na linguagem oral, sem as limitações impostas pela escrita. A história é que sugere o melhor recurso de apresentação, sugere inclusive as interferências feitas por quem conta”. (p.11). O narrador então empresta ao texto características próprias e únicas, não se esquecendo de que: “o [seu] compromisso é com a história, enquanto fonte de satisfação de necessidades básicas infantis.” (p.12). Mas para que o sucesso ocorra é necessário organizar um roteiro que inclui: “fazer uma seleção inicial, levando em conta, entre outros fatores, o ponto de vista literário, o interesse do ouvinte, sua faixa etária, suas condições sócio - econômicas”. (p.13) Sem falar que “se a história não nos desperta a sensibilidade, a emoção, não iremos contá-la com sucesso”. (p.14) Após a escolha apropriada, o envolvimento do narrador com a história, faz-se necessário estudá-la. “Estudar uma história é, em primeiro lugar, divertir-se com ela, captar a mensagem que nela está implícita e, em seguida, após algumas leituras, identificar os seus elementos essenciais, isto é, que constituem a sua