Educação inclusiva

É um assunto polêmico e que necessita de muito estudo para discussão. As crianças com necessidades especiais podem desenvolver alguns desses atributos melhor do que as que não apresentam deficiência. Sabemos que a matemática está presente em todos os momentos de nossa vida, como por exemplo, na arte que está relacionada com o raciocínio lógico além de outros atributos. Atualmente, um número cada vez maior de pessoas com necessidades especiais está envolvido em atividades artísticas como cinema, teatro, música, dança, entre outras. Mais do que atender à inclusão social é uma maneira de inserir no cotidiano questões de cidadania, voltada para a busca de conhecimento mútuo, onde o outro se torne visível e, esta visibilidade dá representatividade social. A educação inclusiva só tem sentido se tiver projeção na estrutura social, integrando discursos que vão além do âmbito educacional. Essa forma de educação atende aos direitos humanos, o direito às diferenças. Isso é formar cidadãos conscientes de suas múltiplas vozes. Regina, sabemos que tudo isso é muito complicado e vai além de ensinar matemática, pois insistir na diferença é fundamental para formar cidadãos. É necessário mergulhar na educação em toda a sua complexidade e rica variedade para conhecer o outro, desfazendo ideias preconcebidas e discriminação impensada. É uma tarefa difícil e delicada, que envolve boas doses de atitudes pessoais e coletivas, caracterizadas principalmente pelo diálogo, pela compreensão, pelo respeito às diferenças e necessidades individuais, pelo compromisso e pela ação.

Compete ao professor conhecer essa questão e adequar posturas e métodos para desenvolver práticas educativas que adquiram um caráter de construção do conhecimento. Sem esquecer que temos de trabalhar dentro das possibilidades dos alunos, aceitando que não estamos em sala para criar gênios.