Educação Imperial- ficamento em tópicos

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Educação Imperial

As crises registradas de 1822 até 1831, quando d. Pedro I abdicou do Trono, evidenciaram a incapacidade do monarca para harmonizar os interesses divergentes.
O alvo da escola pública, no Brasil, foi essencialmente a população pobre, negra e mestiça, portadora de” hábitos e valores rudes”, não afeita ás normas sociais nem ao cumprimento dos deveres e por isso passível de ser civilizada. Ano de 1827 implantação oficial da escola mútua.
Ano de 1823 uma deliberação foi adotada que exigia a presença de um soldado de cada província para aprender o método na recém –criada Escola do Artesanal do Exército, no Rio de Janeiro.
Ano de 1826 foi introduzido um projeto de ensino chamado Lancaster, aonde por, fim a Lei Imperial de 15 de outubro de 1827 este método foi oficializado para todas as províncias do Brasil, acrescentando-se que os professores deveriam instruir-se nas escolas das capitais, ás suas próprias custas. Pois ao que se sabe estas escolas só existiam no Rio De Janeiro.
O método mútuo por sua vez criou um procedimento escolar que previa a ocupação de todos os alunos a um só tempo, com a introdução de princípios e baseados no mérito pessoal, além da abolição de castigos físicos. Os presidente das província registravam e repetiam, gestão após gestão, uma queixa comum: a ausência ou a frequência dos alunos ás aulas. Os motivos eram óbvios: A condição de pobreza em que vivia a maioria dos alunos, o trabalho infantil, o despreparo dos professores, a falta de material e de prédios adequados.
A possibilidade de frequência a escola dependia das condições matérias de vida dos alunos.
De acordo com o autor, a gratuidade absoluta reforçava a “indolência” dos pobres além de onerar as famílias abastadas como impostos e levá-las a matricular seus filhos em escolas particulares, por temor do convívio com crianças violentas e indisciplinadas, tudo

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