educação especial

O BRINCAR COMO TERAPIA PARA CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL

RESUMO

O objetivo deste trabalho é analisar de forma ampla o processo de construção e identificação do desenvolvimento da criança com paralisia cerebral diante das atividades lúdicas. É através do brincar que a criança interage com o meio social, afetivo e cultural de si própria e de outras crianças. Baseado nesta perspectiva, procuramos evidenciar e entender de forma esclarecedora os meios e métodos terapêuticos necessários para a progressão mútua e contínua destas crianças. O conhecimento da criança especial parte das condições que a família estabelece desde o seu nascimento; são os vínculos afetivos e sociais que irão estabelecer condições de aprendizagem contribuindo para sua autonomia.

Palavras-chave: Paralisia cerebral; Integração; Socialização; Desenvolvimento Cognitivo; Terapia ocupacional.

INTRODUÇÃO

Para que a criança desenvolva suas potencialidades e habilidades deve-se oportunizar diversos movimentos corporais, estímulos, oportunidades de brincar, auxiliando na exploração, ajudando a manuseá-los os brinquedos e as brincadeiras quando necessário.
Tratando-se de uma criança com paralisia cerebral muitos aspectos são importantes e fundamentais para seu desenvolvimento, brincando elas se relacionam e se expressam, portanto é a principal linguagem, por meio dela as crianças se comunicam e interagem umas com as outras.
O ato de brincar para estas crianças é fundamental para construção de sua autonomia, contribuindo de forma produtiva para seu desenvolvimento motor, cognitivo e emocional. O espaço deve ser propício e estimulador, mediado sempre por um adulto respeitando e diversificando as atividades de acordo com as limitações e habilidades de cada criança.
O BRINCAR

O brincar permite que a criança possa agir sobre o mundo e modificá-lo, experimentar novos desafios, solucionar problemas e executar funções. Através da brincadeira a criança desenvolve seu lado