Educação de Tempo integral

A DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO DE TEMPO INTEGRAL

Sandra Patricia Nascimento Kuroki Considerando a atual realidade da educação brasileira, podemos dizer que estamos vivendo um momento de discussão plena a respeito dos serviços educacionais oferecidos aos sujeitos.
Diante das transformações econômicas e sociais das últimas décadas, que acarretaram em mudanças significativas nas dinâmicas vivenciadas no cotidiano, garantir a todos o acesso e permanência com sucesso no sistema público de ensino, com uma educação de qualidade, tem sido um desafio diário de educadores de todo país.
O sistema educacional brasileiro vem sofrendo profundas mudanças nos últimos anos e tem conseguido cada vez mais garantir a convivência e a aprendizagem de todos os alunos.
Nesta perspectiva, a escola regular deve estar apta para receber todos os alunos, independente das características que possam apresentar, haja vista que ela é o espaço educacional que deve ser usufruído por todos.
Os alunos nos espaços escolares apresentam-se com suas peculiaridades tanto de personalidade quanto de vivências, pois têm necessidades individuais e vivem realidades particulares cujas experiências evidenciam uma mistura de valores.
Então, promover a mesma oportunidade de aprendizado para todos os alunos e criar um ambiente escolar favorável, onde as diferenças são respeitadas evidência o grande desafio da escola hoje em dia, que é manter sua dimensão universalizante de igualdade e ao mesmo tempo acolher demanda de reconhecimento de suas diversidades.
Nesta perspectiva, o direito a diversidade tem que estar associado ao direito à igualdade, haja vista que todos nós somos seres únicos, mas diversos e diferentes. Todos nós, cada um de nós na sua singularidade, tem direito a ter os mesmos direitos dos demais.
Então estabelecer uma política de educação em tempo integral significa adotar uma postura de superação da concepção de escola enquanto único espaço centralizador de praticas-pedagógicas exclusivas