educação de surdor

Resenha baseada no filme "Sou surda e não sabia" e no texto “As tendências na educação dos surdos"
No filme “Sou surda e não sabia”, alguns detalhes como o fato da narração ser em primeira pessoa, trazendo uma pessoa surda narrando sua história de vida, seu trajeto na escola, suas dificuldades de aprendizagem e contendo depoimentos de pais e até de um educador surdo, levam a quem o assistiu à imersão de uma realidade totalmente desconhecida, até para aqueles que relacionam-se com surdos no cotidiano.
Já no texto “As tendências na educação dos surdos”, texto claramente produzidos aos estudantes do campo da docência, é notável a relevância das informações para as pessoas que trabalham com educação brasileira, porém, comparado ao filme que traz, também, a visão do próprio surdo sobre os mesmos assuntos, o texto não reporta, com tanta eficiência, o quanto faz diferença para um surdo o método de aprendizagem utilizado para que lhe seja ensinado.
O texto traz as três principais tendências na educação dos surdos: oralismo, comunicação total e bilinguismo. Tais tendências, suas facilidades e dificuldades para o ensinamento de surdos, foram exposta, de maneira prática, pelos “gestos” da narradora do filme.
No oralismo, vimos a dificuldade de reproduzir algo que não podia ser compreendido, pois o foco, dessa tendência, era na ênfase apenas do canal sensorial que faltava ao surdo. A proibição de línguas de sinais e o uso de aparelhos de amplificação, recurso para o desenvolvimento da oralidade, eram problemas que mais trazia transtornos do que facilidades ao surdo. É fácil enxergar que o oralismo trazia mais dificuldades do que facilidades para o processo de ensino aprendizagem do surdo, agravando problemas ainda mais graves, a auto aceitação, pois essa tendência via o surdo como deficiente, e o relacionamento dos familiares e da sociedade que caminhavam para o esfriamento ou deixando existir, como reporta a narradora do filme.
A comunicação total é uma tendência que