EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

O texto: A Educação de Jovens e Adultos e a Lei 9.394/96 mostra uma reflexão sobre a educação de adultos – termo adotado genericamente para categorizar a clientela não alfabetizada ou com baixo nível de escolaridade. Esta compreensão decorre do fato de que a educação, nos termos legais da constituição brasileira e de Lei especifica sobre o tema, é um direito subjetivo e, portanto reclamável a qualquer tempo. É dever do Estado disponibilizar Ensino Fundamental obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria. (LEI 9.394, Art. 4).
A educação de jovens e adultos, no nível de ensino fundamental, renova a compreensão de proporcionar condições para que os conhecimentos sejam conservados pelos adultos, ao mesmo tempo em que lhes seja propiciada a aquisição de novos conhecimentos em todas as idades, preservando-se a relação com a realidade, com as necessidades da existência e com a idade adulta.
Dessa intenção emerge a integração de uma educação que parta da valorização da existência humana e para ela converge, o que se pode observar na proposta de uma educação para auto-realização, apoiada na suposição de que o homem é livre, faz a si mesmo e, assim, ele é a soma de suas ações totalmente responsáveis por elas.
A importância da educação não reside no quanto o educando pode aprender, mas como aprende e o que isso significa: se o educador usar o conhecimento para valorizar sua própria liberdade e originalidade a educação atinge seu objetivo. Neste conhecimento visualiza-se a idéia de que para o homem não há um só caminho já estabelecido; o homem constrói seus caminhos e, com esta ação, produz sua própria história.
Não é possível dividir as idades com rigor matemático, pois os estudos sobre personalidade do adulto só foram iniciados a partir de segunda metade do século XX. Deste modo, tem-se que o adulto deve expressar: extensão de si mesmo, relação afetiva com os demais, segurança afetiva e aceitação de si mesmo, percepção