EDUCAÇÃO DA CRIANÇA ESCRAVAe

4954 palavras 20 páginas
ISERJ
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO

Resenha sobre o texto de Marcus Vinícius da Fonseca
A EDUCAÇAO DA CRINAÇA ESCRAVA NOS QUADROS DA ESCRAVIDÃO DO ESCRITOR JOAQUIM MANOEL DE MACEDO

Rio de Janeiro
2012

Maria Aparecida Lemos
Pedagogia
Tarde/turma: 3221

RESENHA

Resenha apresentada na Faculdade de Pedagogia, ISERJ Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro, para avaliação do 1º semestre do Ano Letivo de 2012.

Prof. Daniel Cavalcanti

Rio de janeiro
2012

I. INTRODUÇÃO:

A escravidão sempre foi e será motivo de estudos sobre o processo de formação do povo brasileiro em seus diversos aspectos, tais como: antropológicos, sociais, culturais e educacionais, dentre outros. O enfoque deste trabalho está voltado para o inicio desse processo educacional com suas práticas e políticas educativas visando à educação da criança escrava, preparando-a para a transformação social que passaria a ter a partir da sua liberdade, e de que maneira essa criança seria inserida na sociedade para que ela continuasse a servi-la como mão-de-obra não mais escrava.
A liberdade dos negros escravos começou no Brasil num processo lento e gradual com o fim do livre comércio e tráfico de escravos em 1850 com a Lei Euzébio de Queiróz. Em 1871 a Lei do Rio Branco ou Lei do Ventre Livre libertava os filhos de mães escravas nascidos a partir promulgação da Lei, porém deixava a criança sob a tutela do Estado ou do seu senhor até vinte e um anos de idade. Em 1885 a Lei Saraiva Cotegipe libertava os escravos a partir de sessenta e cinco anos, ou seja, escravos de pouca serventia para seus donos, já que a média de vida do escravo era de quarenta anos. A pesar das datas parecerem irrelevantes elas evidenciam a lentidão do processo abolicionista no Brasil e a quase ineficácia dessas Leis para o escravo. Até que finalmente em 1888 a Princesa Izabel assina a

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