Educação contemporânea, uma visão sócio-interacionista sobre o pro
Educação Contemporânea
Segundo Brandão (1986, p.07): Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender e ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação. As diferenças são muitas e não só as raciais, culturais e religiosas. Todos são diferentes. E essa diferença é nossa maior riqueza. No entanto, o processo educacional não é homogêneo. Ele existe diferente em mundos diferentes. A educação é uma para os povos tribais, outra para os camponeses e outra para as sociedades industriais. Para cada tipo de organização social encontramos um tipo correspondente de educação. Até nos anos 50 o Brasil tinha uma escola elitista, ou seja, uma escola para poucos, só os melhores ou os com maiores poderes aquisitivos entravam no segundo médio. Com a industrialização teve a necessidade de ampliar a mão de obra, pois as pessoas tinham que saber ler e escrever para dar conta da demanda industrial, surgindo à escola de massa; chamada escola para todos, como modelo de escola para o mercado. A educação nova, que surge de forma mais clara a partir da obra de Rousseau, desenvolveu-se nesses últimos dois séculos e trouxe consigo numerosas conquistas, sobretudo no campo das ciências da educação e das metodologias de ensino. O conceito de “aprender fazendo” de John Dewey e as técnicas Frei net, por exemplo, são aquisições definitivas na história da pedagogia. Tanto a concepção tradicional de educação quanto a nova, amplamente consolidadas, terá um lugar garantido na educação do futuro. Para o autor, na atualidade a educação apresenta-se numa dupla encruzilhada: de um lado, o desempenho do sistema escolar não tem dado conta das necessidades de universalização da educação básica de qualidade; de outro, as