educaçao profissional e o serviço social

Nesta perspectiva, o presente trabalho de curso tem como objetivo central, analisar os processos de insero da pessoa com deficincia intelectual no mercado de trabalho, atravs do Programa Educao Profissional desenvolvido pela APAE-Muria, bem como detectar os impactos trazidos por essa insero no mbito familiar e na prpria vida da pessoa com deficiencia intelectual. Durante muitos anos, as pessoas com deficincia foram privadas de terem acesso aos seus direitos bsicos, como a educao e trabalho, por exemplo. Excludas pelos padres segregadores da sociedade, as pessoas com deficincia tiveram seus direitos fundamentais cerceados, ficando submetidos a uma vida reclusa dentro das prprias casas e famlias. Ao longo do tempo termos como aleijado, invalido, defeituoso, desvalido eram empregados na Constituio Brasileira de 1934, e ainda excepcional na Constituio de 1937 e Emenda Constitucional n1 de 1969. Vale destacar tambm, as contradies que se referem s expresses usadas para caracterizar a pessoa com deficincia, como por exemplo pessoa portadora de deficincia, que tem sido substituda por pessoas portadoras de necessidades especiais, ou pessoas com necessidades educacionais especiais, quando relacionadas escolarizao. Entretanto, Ferreira e Guimares (2003) chamam ateno para o termo portador, uma vez que o consideram inadequado, pois afirmam que necessidades no se portam, como objetos necessidades so experimentadas e manifestam-se. Os autores questionam tambm a expresso necessidades especiais ou educacionais, uma vez que geram muitas e variadas interpretaes, quanto ao entendimento e ao atendimento educativo mais adequado. Assim, afirmam que necessidades especiais podem ser consideradas como as exigncias de um determinado individuo, em decorrncia da falta ou da privao das condies orgnicas ou psicolgicas, estruturais ou funcionais, que se manifestam no cotidiano (FERREIRA E GUIMARES 2003). Na Emenda Constitucional de 1978 o termo Pessoa deficiente foi empregado e ainda