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Case da FIAT em redes sociais
E-Commerce News | 11/05/2010 - 19:06 PM | Comentários (0) 2 12
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Sua marca é líder de vendas no país, em um semestre que registrou o recorde histórico de vendas de carros. Aí, a marca resolve fazer uma megacampanha para lançar a nova geração de um de seus clássicos carros populares. Perfis em redes sociais, fotos aqui e ali, e até uma “entrevista coletiva” via Formspring. O que poderia dar errado? A resposta vem em três palavras: falta de preparo. A cada dia, pipocam novos anticases de tratamento a consumidores nas redes sociais. Eu mesmo já fui chamado de “mentiroso” pela KingHost. E nesta quarta (5), quem resolveu entrar para esse time nada agradável foi a Fiat.
No lançamento de sua campanha do @novofiatuno, a Fiat passou a responder perguntas dos consumidores no Formspring. Foram mais de 5.400 perguntas enviadas em nove dias, e tudo ia bem até que algum “profissional” com total falta de tato e bom senso resolveu jogar toda uma campanha no lixo
Não bastasse o fato de não responder adequadamente a pergunta, não explicando porque não se produzem carros cor de rosa, o responsável pelo “grupo Happy Hour” ainda alfinetou a torcida do São Paulo – que é apelidada por torcedores adversários de “bambi”. Se uma pessoa comum faz uma provocação a um clube ou fiéis de uma religião, teoricamente isso não importa para o mercado. Agora, quando uma marca expõe isso num canal oficial de comunicação, o efeito é desastroso.
Em minutos, criou-se um buzz negativo muito forte para a Fiat, sendo tachada até de homofóbica. Ao atribuir um estereótipo a uma das maiores torcidas do país – justamente a que mais cresce entre os jovens, que por sua vez, são os que mais usam redes sociais – a montadora italiana dá um tiro no pé difícil de cicatrizar. Quer dizer então que gays não compram carros? Ou pior, não existem compradores para carros cor de rosa,

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