Edifício esther
Ateliê de Projeto III – Pesquisa de Antecedentes Arquitetônicos
Prof.: Lúcia Varella
Alunas: Bruna da Mata, Carla Rafaela e Nathalia Soares
Turma: 1005 – 2013.1
Edifício Esther
Arquiteto: Àlvaro Vital Brazil e Adhemar Marinho.
Local: Praça da República, São Paulo.
Data: 1938.
Proprietário: Paulo Nogueira
Número de apartamentos: 72
Número de escritórios: 103
Pavimentos: 11
Um dos primeiros edifícios a seguir os preceitos da arquitetura modernista no Brasil, o Esther foi construído para ser a nova sede do escritório da Usina de Açúcar Esther, originalmente sediada em
Cosmópolis, São Paulo. O industrial Paulo Nogueira, dono da empresa, queria um prédio que fosse capaz de acomodar diferentes departamentos da administração da companhia além de unidades residenciais. Quando foi inaugurado fez surgir duas novas vias, como as ruas Gabus Mendes e a Basílio da
Gama, contribuindo, também, para as edificações que o sucederam nas ruas Sete de Abril, Marconi e Avenida Ipiranga.
Abrigou a primeira sede do Instituto dos Arquitetos do Brasil, o Clube dos Artistas e Amigos da Arte, e considerável parcela de pintores, escultores, arquitetos e literatos. Em reuniões no subsolo foi idealizado o Museu de artes modernas de São Paulo.
Depois de todas as unidades serem vendidas,o prédio foi sendo descaracterizado, acompanhando a deteriorização do centro da cidade. Chegou a ser ocupado como cortiço e grades foram instaladas para evitar a entrada de moradores de rua.
Quase foi demolido nos anos 80 mas devido à sua importância histórica e arquitetônica, o Edifício
Esther foi, em 1990, tombado. Hoje em dia está em processo de restauração, com projeto de
Eduardo Colonelli.
De acordo com os desejos dos proprietários, a família Nogueira, e com a arquitetura inspirada nos ideais da Bauhaus, Vital Brazil e Adhemar Marinho buscavam fazer uma construção multi -funcional, onde a vida urbana pudesse ser reproduzida: moradia, trabalho, lazer