Edificio louveira

“Sempre achei que a obra que eu fazia não era para ser olhada do lado de fora, mas era para ser um espetáculo para quem desfruta dela” João Batista Vilanova Artigas

ARQUITETO
Nascido em Curitiba, Artigas iniciou seus estudos na Escola de Engenharia do Paraná, transferindo-se para a Escola Politécnica de São Paulo, onde se formou como engenheiro arquiteto em 1937. Ainda estudante estagiou com Carlos Botti e Oswaldo Artur Bratke, trabalhando como desenhista em diversos projetos residenciais, auxiliando nos detalhes das obras e obtendo uma formação profissional completa. A carreira de Artigas pode ser dividida em 3 partes: - A primeira de 1937 à 1945, quando ele se revoltou com as condições da temática corbusiana e a arquitetura de Warchavchik por exemplo, e foi buscar em Wright um conceito de plasticidade e ideais que eram parecidos com o que esperava para si baseados numa moral protestante (o respeito pela natureza do material, procurar a cor como ela é na natureza) A segunda de 1945 à 1950, foi influenciado pela ética ligada à problemática do povo brasileiro, tinha um desejo de mostrar que é possível ser “cidadão e artista ao mesmo tempo” (Instituto Lina Bo e P. M. Bardi e Fundação Vilanova Artigas 1997, p. 24) foi uma fase de transição para um caráter mais particular. Momento em que participava do partido comunista e projetava o edifício Louveira junto com Carlos Cascaldi. E a terceira de 1960 à 1970, considerada a mais importante pois trata-se da afirmação decisiva de sua personalidade, com grande influencia do movimento “brutalista”, uma união das duas fases anteriores, da qual da primeira se retira a naturalidade da aplicação de materiais. E da segunda o emprego da técnica utilizada na época.

Croquis realizados por Rafaela Maia.

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Importante citar que o arquiteto esteve à frente de relevantes fundações institucionais com responsabilidades sociais que visavam inserir a profissão de arquiteto no âmbito político, bem como a IAB, a Escola da Cidade e a